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As especiarias são a vida! |
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Um passado movimentado e prestigioso |
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As especiarias têm uma longa história e o seu comércio deu forma ao Mundo.
Na Mesopotâmia, um cravo-da-índia, datado de 1.700 a.C., foi encontrado na antiguidade citada de Terqa, atestando as origens muito remotas do comércio das especiarias.
O Egito dos Faraós, através dos portos do Mar Vermelho teve relações comerciais com a atual Índia. Recebia nomeadamente canela, cardamomo e pimenta.
O mundo greco-romano retomou e desenvolveu as pistas abertas pelos egípcios. |
Alexandria, ponto de junção entre o Oriente e o Ocidente, tornou-se um importante centro do comércio das especiarias.
O seu valor era comparável à do ouro e numerosas legendas, exagerando a dificuldade da sua obtenção, eram propagadas pelos comerciantes. |
No início da Era Medieval os negociantes muçulmanos controlavam o comércio das especiarias da Índia até o Mar Mediterrâneo. Calicut na Índia era considerada como a cidade mundial das especiarias. Zhang Ele, o grande explorador chinês, molhou numerosas vezes no seu porto. No mundo ocidental, a rica Veneza assegurava-se do monopólio da comercialização das especiarias. |
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A guerra entre a cidade de Doges e o novo Império Otomano, fez explodir o preço. Para evitar os intermediários e por conseqüência reduzir o preço de aquisição destes produtos de luxo, os Portugueses partiram à procura de um caminho direto para as Índias. Foi o objetivo da expedição de Vasco da Gama em 1497.
Enquanto Christophe Colombo buscava chegar as Índias pelo Atlântico, o navegador português obteve o sucesso em atingir a terra original das especiarias, excedendo o Cabo da Boa Esperança descoberto pelos primeiros europeus em 1488.
Durante quase 100 anos os portugueses controlaram a estrada marítima para a Índia e nomeadamente a sua prestigiosa Costa do Malabar. Lisboa tornou-se por sua vez a cidade mais rica do mundo. |
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Este quase monopólio sobre o abastecimento foi reposto em causa pelos Holandeses que caçaram os Portugueses de uma parte das suas feitorias indianas. Os Holandeses consolidaram igualmente as suas implantações na atual Indonésia, outra grande região fornecedora de especiarias (noz-moscada e cravo-da-índia). |
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Para organizar este novo comércio, a Companhia Holandesa das Índias Orientais (VOC) foi criada em 1602 com capitais privados. Foi considerada como uma das mais potentes empresas capitalistas dos séculos XVII e XVIII.
Para instalar a sua matriz no Extremo Oriente, fundou a cidade de Batavia (atual Jacarta).
Os Ingleses, com a Companhia Inglesa das Índias Orientais, seguidamente os Franceses, com a Companhia Francesa das Índias Orientais, e por último os Americanos que não demoraram a disputar a hegemonia Holandesa. |
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Esta concorrência obstinada termina por gerar no século XIX uma baixa dos preços e uma democratização do uso das especiarias. |
A época moderna, das especiarias boas para a nossa saúde |
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As especiarias por muito tempo têm sido utilizadas para as suas propriedades medicinais, gustativas e olfativas.
Hoje os instrumentos modernos da ciência permitem confirmar as imensas virtudes das especiarias cujo seu preço tornou-se relativamente barato. Doravante nada se opõe a incluí-las ainda mais na nossa alimentação diária.
Por exemplo, sabem que:
- O teor de antioxidantes do cravo-da-índia é o mais elevado de todos os alimentos do mundo. Por exemplo, 2g de cravo-da-índia traz tantos antioxidantes quanto 250 gramas de brócolis ou 1 quilograma de salada.
- A canela reduziria a glicemia nas pessoas que têm um diabete do tipo 2.
Além disso, numerosos estudos demonstraram largamente as propriedades antimicrobianas dos óleos essenciais contidos em certas especiarias.
Para mais informações pode-se recomendar o site:
A Vitaspice comercializa também produtos como café e cacau, certamente mais recentes que as especiarias na história do comércio mundial, mas cujas virtudes não são menores.
A cada vez mais estudos vêm reforçando o caráter benéfico sobre a saúde humana quanto ao consumo de café e de cacau.
Pode-se avantajadamente consultar as fontes de informações seguintes:
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